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Ações de pesquisa do Grupo Horizonte
Na busca por seus objetivos e para cumprir seu compromisso de elucidar os fundamentos técnico-científicos da educação, com base na melhoria do ensino-aprendizagem por meio da inovação tecnológica e de linguagens, o Grupo Horizonte da UFSCar desenvolve ações em quatro frentes científicas:
- Pesquisas e investigações científicas
- Formação científica, técnica e pedagógica
- Divulgação e difusão científica
- Soluções, produtos e serviços
Do ponto de vista da pesquisa e investigação científica, os esforços para compreender as especificidades da relação entre educação e tecnologias e entre estas com a linguagem e a comunicação se efetivam em diversas ações investigativas. Além de projetos realizados pelo coletivo de pesquisadores do Grupo Horizonte, seus colaboradores desenvolvem estudos e pesquisas específicos em suas áreas, tangentes à Educação e às Tecnologias. Cada um com seus interesses, suas questões e estratégias, os professores-pesquisadores buscam contribuir com o objetivo maior do Grupo, de modo que, somando todas as iniciativas de pesquisa científica do coletivo de investigadores, avançamos cada vez mais na compreensão do objeto de pesquisa central, localizado nas interseções entre Educação, Tecnologias e Linguagens, com vistas à melhoria do ensino-aprendizagem.
Conheça as ações de Pesquisa do Grupo Horizonte: suas linhas de pesquisa, principais pesquisas já realizadas ou em andamento, sugestões de estratégias metodológicas, bases de dados, ferramentas, textos e vídeos relacionadas à investigação em Educação, Tecnologias e Linguagens.
Em busca de novos Horizontes…
O Grupo Horizonte concentra suas pesquisas nas intersecções entre Educação, Tecnologias e Linguagens, buscando aprimorar o ensino-aprendizagem através de três linhas de pesquisa interconectadas. Como esse objetivo de entender e melhorar o processo de ensino-aprendizagem através de uma abordagem multidisciplinar, sintonizada com a formação do cidadão para a cultura digital, as três linhas de pesquisa do Grupo Horizonte exploram: a) a integração de modalidades educativas (presencial, a distância e híbrida), flexibilidade curricular, a democratização do conhecimento; b) a inovação no processo educacional, com ênfase na inovação pedagógica mediada por tecnologias, letramento digital, metodologias ativas e gamificação; e c) construção do conhecimento em novos cenários digitais, investigando a influência da comunicação e da linguagem na educação digital, considerando as competências e a cidadania digitais, a semiótica, a análise do discurso e os multiletramentos.
Juntas e articuladas, estas três linhas investigativas visam entender e otimizar a relação entre educação, tecnologia e linguagem, promovendo práticas educativas inovadoras e inclusivas. Confira abaixo a descrição de cada linha de pesquisa do Grupo Horizonte:
Linha 1: Dinâmica da Educação a Distância em sua convergência com a Educação Presencial
Integração dos processos formativos presenciais e virtuais (convergência de modalidades em educação híbrida); flexibilidade espaçotemporal e curricular; educação híbrida e aberta; elementos constitutivos da educação contemporânea (gestão, aprendizagem, ensino e tecnologia); políticas públicas, avaliação e evasão na educação presencial e na EaD; docência virtual (formação, prática e profissionalização); modelos de mediação/interação; trabalho pedagógico virtual; personalização da aprendizagem; desenho universal da aprendizagem; estilos de uso do virtual; democratização do conhecimento pela formação virtual.
Linha 2: Tecnologias e inovação no processo educacional
Inovação pedagógica pelas tecnologias; educação na cultura digital; sociedades grafocêntricas digitais; tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC); participação das TDIC na convergência e no redimensionamento espaçotemporal; fluência tecnológica e emancipação; letramento e inclusão/exclusão digital; tecnologia assistiva; metodologias ativas; aprendizagem invertida; aprendizagem ativa e significativa; didática na educação online; estratégias de estilos de aprendizagem no virtual; informática educativa; educação e mobilidade; robótica pedagógica; objeto de aprendizagem; recursos educacionais abertos; bibliotecas/repositórios digitais para educação; gamificação e transmidiação; ambiente virtual de aprendizagem etc.
Linha 3: Comunicação e linguagem na construção do conhecimento em novos cenários digitais
Educação na sociedade grafocêntrica digital; linguagem e cognição (mentes, máquinas e psicotecnologias); semiótica, signos e comunicação; estratégias de comunicação síncrona e assíncrona online; análise do discurso tecnológico, pedagógico e midiático; narrativas, comunicação e educação; gênero discursivo (prática social e contexto histórico); redes colaborativas e mediação (pedagógica e tecnológica); letramento e fluência tecnológica; educação na cibercultura e no ciberespaço; ciência, tecnologia e poder; sociedades da informação e do conhecimento; convergência midiática; modalidades de pensamento na cultura digital etc.
Principais Projetos
Os colaboradores do Grupo Horizonte desenvolvem estudos e pesquisas em diversas subáreas do campo Educação e Tecnologias, de acordo com seus interesses pessoais e linhas de pesquisas. Entre os estudos e pesquisas que o Grupo Horizonte desenvolve, podem ser destacados os seguintes projetos:
- 2017 – em andamento ///Institucionalização da Educação a Distância nas Instituições Públicas de Ensino Superior
Descrição: Reconhecendo a importância do processo de institucionalização da Educação a Distância (EaD) no seio das Instituições Públicas de Ensino Superior, o Grupo Horizonte propõe nessa investigação a busca pela compreensão das formas, dos desafios e das estratégias que vêm sendo desenvolvidas e implementadas para a incorporação da modalidade de EaD no âmbito das universidades públicas. O estudo tem por linha norteadora a organicidade das ações de EaD nos diversos setores de uma instituição.
- 2015 – em andamento ///Análise da relação entre sujeitos e conhecimento na Sociedade Grafocêntrica Digital
Descrição: Considerando uma visão mais ecológica da relação fundamental entre os fenômenos sociotécnicos e a constituição dos sujeitos cognoscentes, em sua interação com o conhecimento e a formação do cidadão, propomos estudar as transformações que a emergência das Sociedades Grafocêntricas Digitais tem promovido nas relações humanas e entre pessoas e tecnologias diversas, particularmente nos processos de ensino-aprendizagem e/ou na relação entre o sujeito e a construção do próprio conhecimento.
- 2011 – 2015 ///Análise dos elementos constitutivos da docência em sistemas de educação virtual: sobre linguagens, formação, fazer pedagógico e profissionalização de professores
Descrição: O objetivo dessa investigação foi analisar os elementos constitutivos da docência em sistemas de educação a distância virtual, com vistas à compreensão do fazer pedagógico dos professores, sua formação e as particularidades da profissão docente na cultura digital. Algumas reflexões embasaram a constituição do problema da pesquisa e justificaram o seu estudo, que procurou evidenciar o universo de elementos decorrentes da relação entre formação de professores e a EaD. Entre as questões norteadoras, buscamos responder: Como se constitui e se caracteriza a docência virtual? Os professores em exercício estão capacitados para situações “atípicas” de ensino-aprendizagem? Como formar o novo perfil docente demandado na cultura digital? Qual a melhor maneira de oferecer uma formação aos professores em serviço? Que aspectos da didática, da profissão e da linguagem no ensino-aprendizagem se transformaram com o advento da educação virtual? Essa investigação foi financiada pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
- 2010 – 2012 ///Gestão estratégica em educação a distância no Brasil e em Portugal: em busca de modelos
Descrição: Esse trabalho objetivou analisar a prática da gestão educacional na educação a distância (EaD) em modelos de formação brasileiros e portugueses, partindo das raízes e origens desse campo do conhecimento, passando pela gestão empresarial e educacional até chegar aos processos de gestão no âmbito da EaD. O estudo evidenciou a importância do processo de gestão no conjunto de elementos que compõem o processo educacional, destacando os diversos desafios apresentados cotidianamente aos gestores de sistemas de EaD. O estudo buscou mapear modelos vigentes de gestão educacional na modalidade de EaD, considerando processos administrativos (planejamento, organização, direção e controle) voltados para recursos disponíveis (recursos humanos, materiais, financeiros e tecnológicos) em busca de uma formação democrática (flexibilidade da matriz pedagógica, dos espaços e tempos e da comunicação, com vistas a um atendimento personalizado). Essa investigação foi financiada pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Outros projetos podem ser conferidos acessando o CV Lattes dos colaboradores do Grupo Horizonte. Nesse caso, confira a aba SOBRE O GRUPO > MEMBROS.
Estratégias de Pesquisa
Na busca por revelar aspectos e peculiaridades da interseção entre educação, tecnologias e linguagens, numa perspectiva crítica, inovadora e propositiva, os membros do Grupo Horizonte da UFSCar têm realizado suas ações de pesquisa adotando abordagens, ferramentas e instrumentos cuidadosamente escolhidos em função dos objetivos investigativos do estudo. São adotadas as estratégias julgadas mais adequadas ao escopo da pesquisa, sempre priorizando a triangulação metodológica e explorando as ricas possiblidades investigativas das tecnologias digitais de informação e comunicação: adoção de distintas fontes de dados, diferentes instrumentos conjugados, abordagens multifacetadas e diversas estratégias de coleta dos dados.
As estratégias de pesquisa do grupo são plurais e abertas, adotando referenciais teóricos variados e/ou métodos voltados para análises mais quantitativas ou mais qualitativas (buscando, sempre que possível, integrar essas duas abordagens). São explorados técnicas e instrumentos de pesquisa diversos, como bibliometria, questionários, entrevistas, ações de pesquisa-ação, dados etnográficos, análises genealógicas, entre outras possibilidades. Ou seja, os integrantes do Grupo Horizonte, considerando situações específicas, cultivam larga gama de métodos e teorias, conforme a questão de pesquisa e as complexas relações, fenômenos e processos típicos da relação entre a Educação, as Tecnologias e suas Linguagens. Claramente, esse esforço do Grupo Horizonte para desvelar o fenômeno educativo na cultura digital e produzir conhecimentos científicos sobre Educação, Tecnologias e Linguagens requer estratégias de pesquisa que envolvem diferentes ferramentas de pesquisa, técnicas e elementos metodológicos, abordagens teóricas, entre outros aspectos investigativos, sempre de modo articulado, integrado e complementar.
Nesse sentido, como instrumentos de pesquisa, os colaboradores sempre exploram as ferramentas digitais, sem abandonar as ricas possibilidades analógicas, tendo por norte o rigor metodológico e a qualidade do conhecimento científico produzido. Entre as possibilidades exploradas, temos questionários on-line, entrevistas por webconferência e/ou pessoalmente, grupos focais virtuais e presenciais, programas de computador para análises qualitativas e quantitativas diversas (análise de conteúdo, estatística etc.), bases de dados on-line para estudos bibliométricos e revisões sistemáticas, visitas in loco e trabalhos de campo etc.
Dentre as ações já realizadas pelo Grupo em seus estudos que envolvem estratégias investigativas essenciais e coerentes com a cultura digital, métodos de pesquisa inovadores e/ou alinhados às tecnologias digitais, destacamos:
Grupos Focais Virtuais: trata-se de uma ferramenta que concilia, de um lado, uma técnica amplamente utilizada no âmbito das Ciências Humanas e, por outro lado, os recursos digitais. Nos Grupos Focais Virtuais, os participantes são selecionados pelo pesquisador e discutem um tema específico, mediante um roteiro semiestruturado, no intuito de coletar dados mais aprofundados para a pesquisa. Por ser virtual, essa ferramenta supera as barreiras geográficas e temporais, permitindo encontros muito ricos, em formato síncrono ou assíncrono. Algumas possibilidades de ferramentas para se trabalhar com grupos focais virtuais são: WhatsApp, Skype, Google Meet, Moodle, Zoom etc.
Técnica Delphi: essa técnica busca, de modo geral, reunir participantes experts numa determinada área com vistas à discussão sobre um determinado tema e validação de elementos investigativos na área de expertise do especialista. A técnica Delphi busca identificar elementos de consenso entre os participantes especialistas, podendo ser realizadas diferentes rodadas de consulta para que o instrumento, por exemplo, seja validado consensualmente por todos eles. A técnica Delphi pode ser usada de diferentes formas numa pesquisa, por exemplo, na elaboração e/ou aprimoramento de instrumentos metodológicos, na identificação de bases ou fontes de pesquisa etc. Atualmente, essa técnica pode ser explorada utilizando diferentes tecnologias digitais.
Bibliometria e/ou Revisão Sistemática: refere-se a uma metodologia ou técnica de análise quali-quantitativa (mais frequentemente adotada nas áreas da saúde e ciência da informação) que visa, num plano geral, identificar como determinada temática tem sido tratada na literatura científica da área, buscando investigar os processos de comunicação e escrita científica. O estudo bibliométrico e a revisão sistemática são estratégias que, utilizando metadados de variadas produções científicas, permitem observar tendências de pesquisa, levantar referenciais teóricos mais usados numa determinada área, elencar quantitativos de produção ao longo dos anos, indicar aspectos qualitativos e vieses de determinada área do conhecimento, evidenciar temas silenciados na produção científica da área, dentre outras contribuições. Considerando-se que, na cultura digital, a produção científica (artigos, dissertações, teses etc.) se encontra, em sua grande maioria, catalogada e disponível virtualmente na internet, as propostas metodológicas associadas à revisão sistemática e ao estudo bibliométrico ganham força, especialmente frente à profusão de informações e dados que podem ser coletados e analisados pelos pesquisadores com auxílio de ferramentas digitais.
Entrevistas semiestruturadas virtuais: diz respeito a uma técnica amplamente difundida nas Ciências Humanas e que, na cultura digital, ganha outros contornos em razão da mediação tecnológica virtual. As entrevistas semiestruturadas, lançando mão de ferramentas de webconferência, por exemplo, permitem ao pesquisador romper com obstáculos geográficos e facilitam o processo de agendamento entre as partes, além de trazerem novas possibilidades para o registro e a transcrição dos dados. Ainda que sua essência permaneça a mesma de modo geral, as entrevistas ganham, certamente, outros contornos e especificidades na cultura digital, que devem ser considerados pelo pesquisador em face das possibilidades e limitações das tecnologias digitais.
Em suas ações de pesquisa, o Grupo Horizonte da UFSCar também prima pela pluralidade teórica, buscando coerência com sua essência (e da área de Educação e Tecnologias) de multidisciplinaridade e trabalho em equipe com colaboradores de distintas áreas do conhecimento. Contando com pesquisadores interessados em temáticas diversas, o Grupo explora abordagens teóricas distintas. Por exemplo, algumas ações de pesquisa mais recentes incluíram as seguintes abordagens:
Sociologia compreensiva: proposições metodológicas concernentes à sociologia de Max Weber, que buscam apreender aspectos da sociedade por meio de sua influência na atribuição de sentido subjetivo à ação social. A sociologia weberiana também explora diferentes elementos conceituais para a compreensão da realidade, além de apresentar instrumentos como o tipo ideal, que permitem, ao pesquisador, estabelecer relações de causalidade a partir do fenômeno investigado.
Sociologia da ciência sob a ótica bourdieusiana: análise do fazer científico e seus aspectos como um objeto sob o framework sociológico proposto por Pierre Bourdieu. Estudos do Grupo Horizonte têm explorado em testes empíricos alguns conceitos de Bourdieu, como “campo científico”, “habitus”, “hierarquia social dos objetos” e “capital científico”. O intuito é procurar (em dados cientométricos) indícios que corroborem os conceitos de Pierre Bourdieu para a dinâmica do capital científico, como uma teoria sociológica para compreensão do campo científico (com foco na Educação e Tecnologias) como um substrato sociológico de totalidade.
Abordagem marxiana: o Grupo Horizonte tem buscado analisar e compreender o trabalho pedagógico com base nos estudos de Karl Marx, explorando aspectos educacionais e tecnológicos. Nesse sentido, a abordagem marxiana descortina os contornos da organização do trabalho em geral e, no caso da Educação mediada pelas tecnologias digitais, auxilia na compreensão de conceitos típicos da Educação e Tecnologias, tais como: teletrabalho docente, uso intensivo de tecnologias digitais, virtualização do trabalho pedagógico, precarização do teletrabalhador, meios de produção digitais, tempos e espaços virtuais, extrapolação da jornada de trabalho, mais valia (absoluta, relativa e extraordinária), exploração de mão de obra, relação sujeitos-máquinas, direitos trabalhistas, tempos de produção, reprodução e de descanso, fronteiras entre a vida pessoal e profissional, colonização da subjetividade, infoproletários, entre outros aspectos tangentes às essenciais contribuições da teoria marxista aos estudos do Grupo Horizonte.
Teoria Institucional: aporte teórico originário dos estudos organizacionais para analisar a dinâmica adaptativa das organizações e as interações que estabelecem entre si e com o ambiente em que estão inseridas. Ao combinar elementos exógenos e endógenos às organizações, a Teoria Institucional trabalha com conceitos como campo organizacional, legitimidade, isomorfismo, arranjos estruturais, entre outros que, quando trazidos à seara educacional, possibilitam compreender a institucionalização da Educação a Distância (EaD). Ou seja, o Grupo Horizonte tem explorado as mudanças e adaptações realizadas pelas instituições de ensino superior, em especial as públicas, para incorporar a modalidade de EaD, tendo por orientação a Teoria Institucional.
LABHOR: Laboratório de Pesquisa Horizonte
O Laboratório de Pesquisas em Educação, Ciência e Tecnologias Digitais (LABHOR) reúne pesquisadores de diferentes instituições e está atrelado ao Grupo Horizonte da UFSCar. O propósito do LABHOR é desenvolver estudos que abordem, a partir de variadas perspectivas, as intersecções entre Educação, Ciência e Tecnologias Digitais. Com enfoque nas relações que essas áreas estabelecem na contemporaneidade, o Laboratório possui frentes ou projetos de trabalho principais, que concentram pesquisadores doutores, mestres, pós-graduandos e graduandos. Portanto, o LABHOR busca promover atividades de formação científica, de modo dinâmico e intensivo.
Dentre as frentes de pesquisas e formação científica, atualmente destacam-se os focos:
- Produção científica em Educação e Tecnologias: Análises empíricas de distribuição de capital científico sob a perspectiva dos conceitos de campo científico desenvolvidos por Pierre Bourdieu. Dentre os temas pesquisados, tem-se: estudos sobre a configuração da Hierarquia Social dos Objetos no campo da Educação, análise de redes de autoria, o habitus do agente de pesquisa em Educação no Brasil, distribuição do capital científico entre os agentes do campo e fatores históricos que influenciam na distribuição do capital científico.
- A Configuração da Educação a Distância Pública no Brasil: Conjunto de estudos que abordam experiências de EaD em instituições públicas brasileiras. Sob diferentes perspectivas e referenciais teóricos, os pesquisadores se debruçam sobre aspectos atinentes aos cursos a distância desenvolvidos ao longo das duas últimas décadas, especialmente no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Dentre os temas pesquisados, tem-se: relações de saber e poder no trabalho docente, precarização da docência, evasão, institucionalização da modalidade EaD, teletrabalho e legislação, entre outros temas circunscritos na relação entre a Educação e as Tecnologias.
Outras ações de pesquisa do Grupo Horizonte
O Grupo Horizonte da UFSCar empreende outras ações investigativas, seja colaborando com outros grupos de pesquisa e pesquisadores, seja fomentando e apoiando estudantes de mestrado, doutorado e especialização. No âmbito do curso EduTec (Educação e Tecnologias), por exemplo, o Grupo Horizonte fomenta a participação dos estudantes em estudos e pesquisas coletivas e colaborativas, como estratégia para o desenvolvimento da formação científica e para a elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Durante o percurso formativo, os alunos têm a oportunidade de realizar estudos que, a depender do formato escolhido, poderão ser inclusive publicados posteriormente em formato de artigo ou capítulo de livros. Nesse processo, os colaboradores do Grupo buscam formar pesquisadores para conceber, desenvolver e divulgar o conhecimento científico.
Outra ação importante do Grupo Horizonte são as bases de pesquisa próprias, organizadas para que o coletivo de colaboradores possa explorar aspectos diversos, com foco em elementos específicos da relação entre Educação e Tecnologias. Do mesmo modo, os dados coletados em cada investigação ficam à disposição dos outros membros do Grupo para o caso de desejarem explorar a temática em colaboração com os responsáveis diretos pelos dados.
Entre outros aspectos investigativos, também vale destacar que o Grupo Horizonte organiza e compartilha resenhas de livros, fichamentos de textos (artigos, capítulos e outros), entre outras contribuições de pesquisa.